domingo, 24 de outubro de 2010

Mesmo, esmo...



Não sei mais o que
Não me sinto mais à vontade
Não quero mais
Me sentar na mesma cadeira
Calçar o mesmo chinelo
Tomar o mesmo café
Fumar o mesmo ópio
Ver a mesma lua
Ler as mesmas notícias
Beijar a mesma boca
Ter os mesmos prazeres
Já tão insuficientes
Regar as plantas do mesmo...
Maldito velho jardim
Malditas mesmas flores sem cor!
Cansei de mentir a mim mesma
Covardia é o mesmo sentimento triste
Quanta opressão, cadê a rebeldia?

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